A
partir da parceria realizada entre a Circus (Circuito de Integração de Redes
Sociais) e Cia. de Teatro Fábrica São Paulo será apresentado no Galpão Cultural
o espetáculo A Confecção da Queda com apoio do Ministério da
Cultura e Fundação Nacional das Artes (Funarte) e Cooperativa Paulista de
Teatro.
A Confecção da Queda
traz para nosso universo duas histórias de duas mulheres que se cruzam, isso na
Avenida Nove de Julho, cidade de São Paulo, em um dia de tempestade. A primeira
encerrada em conflitos pessoais e profissionais que a levam a isolar-se em seu
apartamento. A segunda, forçadamente isolada. Sofia é submetida a um esquema de
prostituição em regime análogo à escravidão. Laís é uma dentista que sofre de
TOC e não sai de seu apartamento há meses na tentativa de controlar suas manias
compulsivas. O corpo de uma, que emerge nas águas da enchente, é a chave para a
liberdade da outra. A CONFECÇÃO DA QUEDA é o
retrato de uma sociedade doente, tirado num cenário fabricado por ela: o
isolamento urbano.
A
montagem do espetáculo é resultado cênico do Projeto (entre)Muros da
Cia. de Teatro Fábrica São Paulo, que teve como objetivo estabelecer o diálogo
entre o teatro e as artes plásticas contemporâneas.
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Elenco:
Letícia
Moreira; Lina Agifu
Direção:
Roberto
Rosa
Dramaturgia:
Drika
Nery
Preparação
de corpo: Andrea de Almeida; Raquel Dutra
Sonoplastia: Gregory Slivar
Orientação
em artes plásticas contemporânea: Rubens Espírito Santo
Orientação
em figurino: Márcio Tadeu
Orientação
teórica:
Lavínia Magiolino
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Cia. de Teatro Fábrica São Paulo
De 1986
a 1992 a Cia. manteve sua sede num antigo edifício no bairro da penha – o Cine
São Geraldo. Os primeiros espetáculos ocuparam construções arquitetônicas não
comumente utilizadas pelas artes cênicas. São espetáculos deste período Epistemologia do Medo,
Ebenezer,
Em Preto e Branco, Expresso Expressão e Paula. A partir de
1990, produz espetáculos em formato de arena, atingindo uma média de 200 apresentações
e 35 mil pessoas por ano. Entre eles: O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando
Arrabal e Em
Alto Mar,
de Slawomir Mrozec.
No fim
da década de 90, convidam o inglês Robert McCrea para a direção de dois
espetáculos: a estréia de A
Falecida de Nelson Rodrigues no Festival de Cantebury, Inglaterra, e a montagem de Macbeth,
de Shakespeare.
Em
2002, a Companhia é contemplada pela primeira vez pelo Programa Municipal de
Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e inaugura, em fevereiro de 2004,
o Teatro Fábrica. No mesmo ano estréia Pequenos Burgueses de Máximo Gorki.
A
partir de 2004 o grupo investe numa pesquisa que busca sistematizar a
constituição do ator a partir de sua memória pessoal e historicidade,
resultando na produção dos espetáculos Gênero Humano e Ensaio para um Espetáculo.
Em 2009 estréia O Outro Pé da Sereia e
publica o livro Memórias de Outro Mar – Pesquisa Artística
da Cia. de Teatro Fábrica São Paulo.
Atualmente
a Cia. Teatro Fábrica São Paulo desenvolve seus processos de estudo, formação,
treinamento e elaboração de projetos no Teatro do NPC FÁBRICA sua nova sede de
trabalho.
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Classificação: 15 anos
Data: 26 de Março
Horário: 20h
Local: Galpão Cultural (Travessa Sorocabana, 40 - próximo a Honda)
Mais informações: (18) 8123 5412 - Blanca
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